terça-feira, 30 de agosto de 2011

A dor do silêncio



Algum dia você fechou os olhos e temeu o amanhã? Temeu a possibilidade de imaginar um futuro em que as pessoas que você mais ama poderiam não estar presentes? Essa é a sensação mais angustiante que se possa ter, ainda mais quando você não está perto delas. Tem dias que a coisa mais difícil de se fazer é fechar os olhos, mas não sei se é melhor mantê-los abertos e ver a realidade em que vivemos, que não é das melhores, ou fechá-los e imaginar coisas que podem acabar não existindo mas que mesmo assim nos assustam.

Então você deita a cabeça no travesseiro, olha para todos os lados, e não consegue dormir. Começa a criar filosofias que você mesmo nunca seguirá, mas que te ajudam a pensar na possibilidade de tudo ser melhor.

Mas o que resta é acreditar que tudo pode ser melhor, pois cada vez que pensamos em coisas negativas parece que tudo piora. Então é isso ai, precisamos buscar forças no fundo da nossa alma e seguir em frente, pois é sempre preciso resistir e insistir, caso contrário a vida nos derrubará.

Vídeo: Rosa de Saron - Dores do silêncio

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nova realidade



Chega um dia  que você pode enxergar como foi todo o seu passado, e, por mais recente que ele tenha sido você pode enxergar o quanto ele foi significativo. Você compreende que algumas pessoas não surgiram por acaso na sua vida e que elas foram muito importantes independentemente se lhe fizeram bem ou mal.

Hoje eu vejo tudo de maneira diferente, não sei se mudei, se as coisas mudaram ou se foi meu modo de ver o mundo, mas sei que algo mudou. E é esse um dos motivos que me faz amar a vida, se não houvesse mudanças, transformações ou mutações a vida não teria graça. Mas é preciso que aceitemos essas mudanças, pois se vivermos de lembranças e se não aceitarmos a realidade que nos é imposta a vida se tornará massante.

Portanto aceite o novo, as diferenças e todos os desafios que lhe forem impostos. Esteja aberto para o mundo e aproveite tudo de bom que ele possa te oferecer.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O maior amor


É engraçado como vocês me olham, parece que eu não estou nada diferente de 10 anos atrás. Que era quando vocês cuidavam para que eu não caísse de bicicleta e se preocupavam quando eu segurava algo perigoso que pudesse me machucar. Às vezes me irrito quando exageram tentando me proteger de algo que nem vocês mesmos sabem o que é, mas é bom, me sinto protegida, me sinto amada.

É estranho ver que tudo passou tão rápido. Agora sou eu a responsável por cada ato e cada caminho que eu tomar, é ótimo essa sensação de liberdade e independência, mas também me dá um tipo de medo. Medo de falhar, de me enganar, de tropeçar e não conseguir levantar.

Mas eu sei que sempre estarão do meu lado, mesmo distantes. E eu jamais esquecerei de cada conselho dado que eu fingia não escutar e que discordava completamente. Lembrarei sempre das suas angústias e o medo que vocês tinham de me deixarem crescer, de deixarem eu seguir os caminhos que eu mesma escolhi... sem vocês por perto. Afinal, vocês são meus pais e fico muito feliz por se preocuparem comigo. Amo vocês!