" Um dia, em algum lugar, alguém disse e eu guardei na memória, que a gente só vive para tentar ser feliz. Mas sobreviver, a gente só sobrevive, só teima em continuar vivo e encontrar prazer nisso ao ponto de se agarrar à vida feito um desesperado, quando se sobrevive por algo ou por alguém que se quer muito, que se ama demais. Quando não há mais isso, a vida pesa, mano, a vida torna-se um saco."¹
Será que as pessoas já não encontram na vida motivos para sobreviverem? Porque o que vejo são pessoas buscando a própria morte, se matando aos poucos por meio de bebidas ou drogas. As pessoas estão se afundando em mágoas e rancores, não enxergam o mal que estão fazendo a si próprias, não enxergam que não há vantagens, não há benefícios se ficarem cultivando esses sentimentos. Muitas vezes acontece algo que nos machuca profundamente e deixamos que essas feridas cresçam cada vez mais, então elas se tornam um tipo de úlcera que aos poucos nos consome totalmente. Não podemos agir assim, pois estaremos escrevendo nosso fim com essas atitudes. Precisamos viver, embora pareça algo tão doloroso e difícil.
Precisamos nos agarrar às nossas esperanças e buscar forças, pois os problemas sempre existirão e em algum momento nos sentiremos fracos, mas é preciso persistir. Lembre-se sempre das pessoas que te amam e que você ama, elas são seu principal motivo para viver (ou sobreviver), elas são sua felicidade, então, força! Tudo sempre vai dar certo.
Precisamos viver e não apenas sobreviver. Precisamos fazer essa vida valer a pena e ter algum sentido.
*¹ Trecho do livro " Longas Cartas para Ninguém" de Júlio Emílio Braz
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